sábado, 8 de dezembro de 2007

Rainha da Noite

Fiz-te de estrelas
Na minha imaginação,
Mas hoje já brilhas
Em todo o meu coração.

Tenho-te tanto amor
És tudo para mim
És a única flor
Do meu lindo jardim

És a minha felicidade.
Ainda sendo apenas um sonho
És a única verdade,
O meu único brilho.

Que o diga o sol
Que na noite se esconde
O quão perfeita és,
Rainha da noite.

5 comentários:

Anónimo disse...

“És a minha felicidade.
Ainda sendo apenas um sonho
És a única verdade,
O meu único brilho.”
Adorei esta passagem do seu poema, deixa-me sem palavras…:)!

Imediatamente lembrou-me uma música que adoro, que muito ouvi e que, cá entre nós, ainda oiço muito e que reflecte exactamente isso que diz… “descobri que és a minha felicidade (quase um sonho) e tantas vezes procurei por ti sem te encontrar!”

Partilho a letra, "Gente perdida" advinhe de quem é?!

“Eu fui devagarinho
Com medo de falhar
Não fosse esse o caminho certo
Para te encontrar
Fui descobrindo devagar
Cada sorriso teu
Fui aprendendo a procurar
Por entre sonhos meus
Eu fui assim chegando
Sem entender porquê
Já foram tantas vezes tantas
Assim como esta vez
Mas é mais fundo o teu olhar
Mais do que eu sei dizer
É um abrigo pra voltar
Ou um mar para me perder

Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
A gente finge
Mas sabe o que não é verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E sinto tanto, tanto a tua falta

Eu fui entrando pouco a pouco
Abri a porta e vi
Que havia lume aceso
E um lugar pra mim
Quase me assusta descobrir
Que foi este sabor
Que a vida inteira procurei
Por entre a paixão e a dor

Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
Gente perdida
Balança entre o sonho e a verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E sinto tanto, tanto a tua falta
E guardo este abraço só para ti...”

Anónimo disse...

Caro Autor,

Os meus parabéns por mais este poema, é de facto muito bonito...
E, já agora permita-me, cara Anónima, também sou fã de Mafalda Veiga, as suas letras conquistaram-me há muito tempo... são fantásticas, boa escolha!

Por fim, queria deixar-lhe apenas uma mensagem de boas festas.. Desejar-lhe um Santo Natal e um ano Novo muito feliz, pleno de realizações pessoais e profissionais.

Por cá espero passar em 2008 e continuar a encontrar um espaço de deleite e de aprendizagem como até então...:)!

Anónimo disse...

Caras colegas da blogosfera,
foi fantástico comentar um poema meu com palavras da Mafalda Veiga, sou também um grande fã.
E como apreciadores de blogs e da Mafalda Veiga deixo-vos com uma pequena grande marca:

"Tatuagens
Em cada gesto perdido
tu és igual a mim
em cada ferida que sara
escondida do mundo
eu sou igual a ti

fazes pinturas de guerra
que eu não sei apagar
pintas o sol da cor da terra
e a lua da cor do mar

em cada grito de alma
eu sou igual a ti
de cada vez que um olhar
te alucina e te prende
tu és igual a mim

fazes pinturas de sonhos
pintas o sol na minha mão
e és mistura de vento e lama
entre os luares perdidos no chão

em cada noite sem rumo
tu és igual a mim
de cada vez que procuro
preciso um abrigo
eu sou igual a ti

faço pinturas de guerra
que eu não sei apagar
e pinto a lua da cor da terra
e o sol da cor do mar

em cada grito afundado
eu sou igual a ti
de cada vez que a tremura
desata o desejo
tu és igual a mim

faço pinturas de sonhos
e pinto a lua na tua mão
misturo o vento e a lama
piso os luares perdidos no chão"

No entanto também desejo-vos votos de um Feliz Natal e Um excelente Ano de 2005, que seja um ano sim.

Beijos

Anónimo disse...

Caro Daniel e Colega, sem dúvida,

É só apaixonados da Mafalda ao que vejo... bela escolha, não teria sabido fazer melhor!!

Deixo por aqui um abraço forte e carinhoso com votos de um Natal cheio de prendinhas e coisas doces, mas acima de tudo, junto de quem nos faz sentir em casa, com amor!
E para 2008, uma ano em grande... sem dúvida um ano "sim", de sucesso, de vitórias e de muitas alegrias.
Beijos

Anónimo disse...

A mim só me ocorre dizer-te aquilo que Mário de Sá Carneiro já escreveu....

Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando me sinto.
É com saudades de mim.

P