domingo, 22 de julho de 2007

Ainda bem que...




Ainda bem que
A lua brilhava
Quando tudo se passou,
Fez-nos ter a consciência
Que nem tudo se acabou
Que não era o fim do mundo
Talvez o primeiro dia
De uma nova vida.

Ainda bem que
O verde continua verde
Quando já se desvanece de cor
O lindo laço que sempre nos uniu
Dando-me esperança que
Nalgum lugar esquecido
Haja espaço para amar.

Ainda bem que
Eu sou eu
Que o sol brilha
Que os pássaros cantam
Que os rios correm para o mar
E o mar tem ondas
Isto só prova que
Apesar do inferno
O paraíso existe.

Ainda bem que
Tenho tempo, espaço
Força e cabeça
Para escrever este poema,
Isto só mostra que
Ainda há quem pense
Em coisas bonitas
E sonhe com o futuro.

Ainda bem que
Tens tempo e paciência
Para ler este poema,
Pois por momentos pensei
Que não houvesse quem nos ouvisse
E que neste poema
Fossem meras palavras mortas
Neste cemitério de insanidade.

Ainda bem que...
Ainda bem que
A vida continua.
Ainda bem,
Pois está a caminho...
Ainda bem.

1 comentário:

aprendiz de feitiçeira disse...

Ainda bem que também estás na blogosfera... Começei a ganhar o vício de vir aqui espreitar o teu blogg.

Por isso...Ainda bem!

Bjos