Sei que não parece, mas amo-te
O amor é mesmo assim
É como a electricidade
Não se vê, mas sente-se
E quando nos apanha
É como uma tempestade
Deixa tudo de cabeça em espiral.
Desde que eu te conheci
Fiquei sem me entender
A minha vida é uma dúvida,
Dia e noite não paro de sofrer.
No meus tempos livres penso em ti
E quando o sol se põe a solidão acorda
Com intenções claras de me crucificar.
Mesmo sem querer navego contra a maré
Em pensamentos nunca vividos,
Mas momentos sempre sonhados
Que um dia com muita fé
Farão parte da nossa fábula.
E afogo-me em mágoas e tristezas
Amainando os meus sôfregos desejos.
Desenfreadamente ponho-me a escriturar poemas
Que não pretendem devassar o meu amor
Mas sim aliviar uma tão grande dor
como se bastasse ser poeta
Para numa palavra bem tramada
Afugentar os demónios do amor,
Abraçando os anjos da felicidade.
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1 comentário:
Afinal meu querido amigo tinhas razão...ainda nãotinha lido este poema! Uma falha gravissima da minha parte!
Brindo a este sentimento tão bem descrito por ti mas que Camões também soube captar:
"Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que doi e não se sente/ é um contentamento descontente/..."
Mas... a curiosidade continua...quem é essa tua musa isnpiradora?
P
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