terça-feira, 28 de outubro de 2008

Lágrimas


Não as consegui conter,
As lágrimas que mas deste.
A tristeza foi mais forte
Que eles acabaram por correr.

Quiseste tanto saber a verdade
Do meu silêncio tenebroso,
Este fardo meu tão penoso
Deixou-te calada e sem vontade.

Choro não pela dor de te perder
Nem pela verdade da mentira,
Mas porque esta é a minha sina
E a verdade é que só a ti quero ter.

Sei da indiferença do teu amor,
E o desespero que causa no meu coração.
Por isso sou fraco e não mereço o teu perdão,
Mas pela felicidade sou forte e lutador.

Nunca duvidei do meu amor,
Ma só agora tenho certeza do meu destino.
E mesmo que haja muita dor
Quero estar para sempre contigo.

Perante as lágrimas não escondo
Que ainda por ti choro
E se perguntar eu respondo
"Sim, eu eu te amo".

domingo, 12 de outubro de 2008

Não és nada


Quem és tu? O que és?
Nunca pedi as tuas esperanças
Só queria a tua confiança.
Mas não, trataste-me como uma inocente criança.
Estou num bar, mas perdi a vontade para a dança.
Sempre disseste-me que não sabias o que dizer-me,
Mas desde aquele dia que só me dizes mentira.

Quanto vale a tua resposta
Para me fazeres sofrer com a tua demora?
Quanto vale o meu sofrimento
Para não me dizeres um não?
Quanto vale o teu amor
Para não confiares no meu e causares dor?

Queria-te tanto, fui sempre honesto e sincero contigo
Menti para mim mesmo, esqueci-me de mim.
Perdi o sabor dos meus sentimentos
Porque quis dar-te o brilho de um amor maior.
Era tudo teu, mas preferiste o que não te pertencia,
O que era proibido. Estou ferido e tu és a ferra.
És amante, nunca pensei foste tão baixo, desrespeitaste-te.

Não foi isto que quis, não foi assim que sonhei.
Apetece-me chorar, mas não o vou fazer.
Não mereces sequer uma gota das minhas lágrimas,
Neste rio não navegas, deixaste de ser a sereia destas águas.

Não me querias magoar, dizias tu.
Não, não me magoaste, mataste-me, mataste o meu amor por ti.
Apunhalaste o meu coração, fizeste-o em pedaços.
Mas acredita que não morri, cresci.
E porque cresci, já não sou aquela inocente criança
Que querias abusar e a qual sempre usaste.
Não sabes o que dizer-me?
Não é preciso, não digas nada…
Já sei de tudo. Não és nada,***.