Tu dás-me a volta
E eu fico tonto
Sem saber o que fazer.
Lanças-me a tua teia
E eu fico preso no teu sabor,
E por mais que eu tente
Consegues sempre.
Este é o teu dom,
Esta é a minha sina.
Este é o teu poder,
Este é o meu querer.
Domina-me, anima-me
Faz de mim um espectáculo de fantoche.
Eu não fujo, eu não choro
Porque também quero, também gosto.
Eu faço tudo porque dás-me a volta.
E na volta dou-te tudo
Porque eu também quero tudo.
Caros amigos, este poema surge de uma verdade clara. Já repararam que apesar de tudo, ainda que o homem seja "machão", as mulheres é que acabam por mandar sempre? E não vale a pena tentarmos fugir, elas sabem como fazê-lo, porque têm-nos nas mãos.
Digo isso por experiência própria e dos amigos. Elas conseguem sempre...também, no fundo, queremos sempre que sejam elas a mandar. E muitas vezes nós
pômo-nos a jeito para que assim aconteça, porque nós gostamos.