domingo, 12 de outubro de 2008

Não és nada


Quem és tu? O que és?
Nunca pedi as tuas esperanças
Só queria a tua confiança.
Mas não, trataste-me como uma inocente criança.
Estou num bar, mas perdi a vontade para a dança.
Sempre disseste-me que não sabias o que dizer-me,
Mas desde aquele dia que só me dizes mentira.

Quanto vale a tua resposta
Para me fazeres sofrer com a tua demora?
Quanto vale o meu sofrimento
Para não me dizeres um não?
Quanto vale o teu amor
Para não confiares no meu e causares dor?

Queria-te tanto, fui sempre honesto e sincero contigo
Menti para mim mesmo, esqueci-me de mim.
Perdi o sabor dos meus sentimentos
Porque quis dar-te o brilho de um amor maior.
Era tudo teu, mas preferiste o que não te pertencia,
O que era proibido. Estou ferido e tu és a ferra.
És amante, nunca pensei foste tão baixo, desrespeitaste-te.

Não foi isto que quis, não foi assim que sonhei.
Apetece-me chorar, mas não o vou fazer.
Não mereces sequer uma gota das minhas lágrimas,
Neste rio não navegas, deixaste de ser a sereia destas águas.

Não me querias magoar, dizias tu.
Não, não me magoaste, mataste-me, mataste o meu amor por ti.
Apunhalaste o meu coração, fizeste-o em pedaços.
Mas acredita que não morri, cresci.
E porque cresci, já não sou aquela inocente criança
Que querias abusar e a qual sempre usaste.
Não sabes o que dizer-me?
Não é preciso, não digas nada…
Já sei de tudo. Não és nada,***.

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem amigo, há muito tempo que aqui não venho...O que te aconteceu? Alguém te magoou a sério! Mas tudo aquilo que nos magoa,que nos faz sofrer...acaba por nos fazer crescer.
Sinceramente espero que nunca percas "aquela Inocente criança", porque ela faz parte do teu encanto.
Bjos com muitas saudades
Paula