quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Carta de um adeus


Parti, meu amor.
Naquela manhã, no raiar sol, daquele Domingo e com muita tristeza.
Custou, doeu.
Na hora da partida, no momento da despedida ganhei forças nos meus braços e fortemente te amarrei no meu peito sem querer mais te soltar e trazer-te comigo. Mas perdi forças nas minhas pernas para caminhar e deixar-te para trás.
E pouco a pouco a tua imagem foi-se desvanecendo e desapareceste na inundação dos meus olhos por aquelas lágrimas que sempre escondi.
Dormi vendo um filme dos nossos momentos passados nos meus pensamentos sobre ti.
O meu coração perdeu forças para fazer circular o sangue nas minhas veias e só fazia circular por todo o meu corpo recordações de uma história de amor que ficou.
A minha alma desmaiou, deixei de me sentir, de me conhecer, não sabia mais quem era sem ti.
E tive medo das saudades, de tudo.
E acho que morri e só ressuscitei quando apareceste como um anjo, com a tua linda voz e disseste
“Amor amo-te”.


22-01-2009

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