terça-feira, 23 de outubro de 2007

Sôfregos Desejos

Sei que não parece, mas amo-te
O amor é mesmo assim
É como a electricidade
Não se vê, mas sente-se
E quando nos apanha
É como uma tempestade
Deixa tudo de cabeça em espiral.

Desde que eu te conheci
Fiquei sem me entender
A minha vida é uma dúvida,
Dia e noite não paro de sofrer.
No meus tempos livres penso em ti
E quando o sol se põe a solidão acorda
Com intenções claras de me crucificar.

Mesmo sem querer navego contra a maré
Em pensamentos nunca vividos,
Mas momentos sempre sonhados
Que um dia com muita fé
Farão parte da nossa fábula.
E afogo-me em mágoas e tristezas
Amainando os meus sôfregos desejos.

Desenfreadamente ponho-me a escriturar poemas
Que não pretendem devassar o meu amor
Mas sim aliviar uma tão grande dor
como se bastasse ser poeta
Para numa palavra bem tramada
Afugentar os demónios do amor,
Abraçando os anjos da felicidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

Afinal meu querido amigo tinhas razão...ainda nãotinha lido este poema! Uma falha gravissima da minha parte!

Brindo a este sentimento tão bem descrito por ti mas que Camões também soube captar:

"Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que doi e não se sente/ é um contentamento descontente/..."

Mas... a curiosidade continua...quem é essa tua musa isnpiradora?

P